sexta-feira, 20 de março de 2009

TÃO POUCO E TÃO MAL....


Amamos tão pouco e tão mal, com uma metade ou até mesmo com um quarto de nós mesmos. E amamos, no outro, alguns pedaços escolhidos, os mais conhecidos, aqueles que nos causam menos medo. É tão raro amarmos alguém por inteiro, com aquilo que nos agrada e com aquilo que não nos agrada. É tão raro sermos amados por inteiro, com nossas cavidades de sombra, com nossos dorsos de luz.
*
Jean-Yves Leloup, em O Romance de Maria Madalena: Uma mulher incomparável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário