segunda-feira, 16 de março de 2009

INGRATIDÃO

Nunca mais me esqueci!... Era criança
e em meu velho quintal, ao sol-nascente,
plantei, com minha mão ingênua e mansa
uma linda amendoeira adolescente.
*
Era a mais rútila e íntima esperança...
cresceu... cresceu... e, aos poucos, suavemente,
pendeu os ramos sobre um muro em frente
e foi frutificar na vizinhança...
*
Daí por diante, pela vida inteira,
todas as grandes árvores que em minhas
terras, num sonho esplêndido semeio,
*
como aquela magnífica amendoeira,
eflorescem nas chácaras vizinha
se vão dar frutos no pomar alheio...
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Por:sonetista Raul de Leoni

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