segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Minha mensagem fraterna...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
William Shakespeare
Faz teu pior pra mim te afastares,
Tua mente inconstante não me afeta,
Que sou feliz no amor, feliz na morte!
domingo, 22 de novembro de 2009
Ferreira Gullar - NÃO HÁ VAGAS
O preço do feijão
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Uma cidade inventada
Descobri que o querer é folha sem vida
Na alma de um ser inconstante
Esta terra rubra e fecunda
Acolhe a vontade do semeador
Esconde a semente em seu seio
Explode o verde no maneio, no calor
Cresci com o aroma da terra
Com gotas de água fresca fui baptizado
Com as mesmas vi ungir uma alma na partida
Ouvi os sinos selarem o abençoado
Mas este Mar sempre tão presente
Esta espuma de sal feito diadema
Este imenso azul que rodeia a ilha
É cativeiro de um corpo numa perversa cena
De um coração que bate
Ao sabor da chegada de distantes vagas
De uma sina gerada na nostalgia
Vestida com manto de frias mágoas
Frias pedras, negro basalto
Sentinelas do receio à tempestade
Testemunhas da viagem do tempo
Cobertas de sal, guardiãs da verdade
Mas, não há duas reais verdades
Não há rios que correm para o alto
Não há amor num coração que mente
Não há ternura sem viver o momento
Hoje deu-me para isto
Nas divagações perdi o rumo
Hoje voei na contradição
Poisei com o Sol dançando a prumo
Soltei as asas feitas de bruma
Tenho presente a companhia de um milhafre
No rodopio de um melro negro
Selei as desventuras num singelo cofre
Que ao abrir soltou a contradição
Qual caixa de Pandora de sorridentes males
Toquei no teu retrato desbotado a duas cores
Pedi aos deuses para que me fales
Para dizer o quê?
A esta alma por Deus maltratada
Hoje procurei domar a emoção
Hoje procurei por ti…
Numa Cidade Inventada…
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Poeta:O profeta
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A busca
Que me conduza a uma nova emoção
Sensações quase sempre latentes
Que dominam este homem carente
Versos soltos, jogados em vão
Buscam na alma alguma razão
Para amores que vivem guardados
E ditam à vida deste homem apaixonado
Em cada momento de minha busca
Alimento-me de uma doce angustia
Sentimento que muitas vezes agride
Mas que um dia me trará quem acredite
Em um amor que seja lindo e eterno
E que colha da vida, o que à de mais belo
Provando-me que valeu a pena
Esperar por minha alma gêmea...
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Projeto: O livreiro
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Comentário:Muito bacana!Homenageando professor Nelson, seguidor deste espaço, coloco duas frases do genial Monteiro Lobato.
1)"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
2)"Um país se faz com homens e livros"
Ósculos e Amplexos
Gabriela
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Sem Razão De Ser
E a sensação de um beijo em meus cabelos
E a casa tão amiga dos teus passos
Amor a quatro mãos
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Cartas de amor....
Todas as cartas de amor são Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras, Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas.
Afinal, só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor,
É que são Ridículas.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Nossa mordida
E me deixei queimar ao seu lado
Neste desejo quase ofegante
De marido passei a ser amante
Soltei as rédeas da razão
Dei voz aos gritos do meu coração
Segui contigo o caminho do perigo
E nosso pecado se fez amigo
Mordemos juntos, esta maçã
Agora o que queremos, é só uma manhã
Em que o sol nasça para nos dois
Deixando os nossos traumas para depois...
Chamei a noite ao meu sentir
Perdi as cores da minha lembrança
Ao último pensamento pedi o partir
Na noite tudo se perde
Mora o negrume, o desvario
Um Mar ladrilhado por mil naufrágios
Uma tábua ostenta o nome de um navio
Saudade!
É nome do vapor da madrugada
Numa viagem de ausente regresso
Sem timoneiro, no rumo do nada
Adormecido corpo
Acendem-se luzes à minha volta
Um estalo e meu corpo flutua
Oiço uma melodia que não é de flauta
Estranha música, manto de notas
Tudo ganha vida, voar é possível
Para lá do lógico das coisas
Rodeiam-me figuras notáveis
Serão deste mundo a que chamo meu
Às vezes a cabeça trái uma criatura
Um luminoso sorriso de santidade
Tanto rosto de verdade tão pura
Onde estou?
Que viagem é esta santo Deus
Será que enlouqueci de vez
Ou finalmente parti para os meus?
Uma pedra que fala
Uma baleia azul voadora
Um gato de cor rosa e chapéu de côco
E uma intensa luz mesmo quando o sol vai embora
Qual Sol?!
Nem mesmo a Lua aquí mora
Apenas uma paz que me invade a alma
E que esmorece o querer ir embora
Descobri mais cores neste universo
É como se dissipasse um manto de bruma
Aquí as águas dançam em cintilante canto
Coroando tudo com diadema de espuma
Quero fazer disto a minha morada
A Deus peço a virtude a clemência
Abro os olhos, acordo
Terei viajado...Para lá da Consciência...?
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Tão perto e tão distante
Por isto estou assim inseguro, com medo
Sem poder falar deste amor, que esta me consumindo
Sigo a vida, fingido ser apenas seu amigo
*
De tela em meus braços e com beijo te acordar
Meu motivo não é apenas covardia,
Esta muito além de uma simples ousadia
*
E eu não tenho o direito, de te cobrar nada
Por isso sou obrigado a fica calado.
E machucar meu coração,
imaginado outro homem ao seu lado....
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Ao som da Solidão
Para esta angustia que sinto em meu coração
Já é tarde da noite e não consigo dormir
O barulho da solidão insiste em me agredir
*
Lembrando dos amores que ainda não pude amar
Ligo a televisão e não consigo assistir
Resta-me a sensação da distancia de existir
Uma companheira que eu possa dividir
Historia de uma vida, e outra construir
Ajoelho-me ao chão e falo com Deus
Pedindo uma paixão sem previsão de adeus...
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terça-feira, 15 de setembro de 2009
Poesia de um profeta....
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Ao desconcerto do Mundo
Gaivota
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Porque estou cercado de amor
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
AMOR BASTANTE
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Doce comentário do Profeta.....
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Dê um tempo...
sábado, 15 de agosto de 2009
William Shakespeare
"Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. E você aprende que realmente pode suportar...
que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida."
Muito Obrigada,Carioca!
As regras do prêmio são as seguintes :
1 . Exibir a imagem do " Selo de Ouro "
2 . Postar o link do blog que lhe indicou
3 . Indicar 4 blogs de sua preferência
4 . Avisar seus indicados
5 . Publicar as regras
6 . Conferir se os blogs indicados repassaram o selo e as regras
Meus indicados:
1.O profeta - http://profeciaeterna.blogspot.com/;
2. Codinome Pensador - http://codinomepensador.blogspot.com/;
3.Eucaliptos na Janela - http://eucaliptosnajanela.blogspot.com/;
4. Incógnito - http://blogdoivandro.blogspot.com/.
MUITO OBRIGADA,DAN!
1 - Linkar o blog que te indicou.
2 - Indicar 10 Blogs que valem a pena ser seguidos.
Minha homenagem:
1.De cara no muro - http://decaranomuro.blogspot.com/;
2.Palavras rabiscadas - http://mscamp.wordpress.com/;
3.Victor S. Gomez - http://www.victorsgomez.com;
4. O profeta - http://profeciaeterna.blogspot.com/;
5.Alma de Poesia - http://almadepoesia2007.blogspot.com/;
6.Linhas Poéticas - http://linhaspoeticas.blogspot.com/;
7.Codinome Pensador - http://codinomepensador.blogspot.com/;
8. Marcelo Gomes Freire - http://marcelogomesfreire.blogspot.com/
9.Eucaliptos na Janela - http://eucaliptosnajanela.blogspot.com/
10.Incógnito - http://blogdoivandro.blogspot.com/
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Dói de mais
No romper da madrugada,
Minha canária não cantou.
Saudade tornou-se minha amiga
Depois que você me abandonou.
Você deixou a gaiola,
O pássaro se soltou,
Só ficou minha viola,
A alegria você levou
Nas cordas eu dedilhava
Quando as madrugadas então nasciam,
Minha canária, você maviosa cantava!
Nossa gaiola era só alegria!
Seus pesinhos delicados.
Seu sorriso faceiro.
Seus lábios sempre molhados,
Fez-me nascer o amor primeiro
Mas agora ao romper da madrugada,
Minha canária não canta mais.
Só ficou a danada da saudade,
Que no meu peito, dói demais!
Minha viola emudeceu e eu choro desconsolado. Perdi a esperança porque perdi a alegria de viver, perdi o meu sorriso faceiro, minha canaria bateu asas voou e foi embora.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Poeta:Ubirajara
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Pensamentos de Arnaldo Jabor
Estamos com fome de amor
"Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!"
Solidão
Estás todo em ti, mar, e, todavia,
como sem ti estás, que solitário,
que distante, sempre, de ti mesmo!
Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas, como os meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se.
És tu e não o sabes,
pulsa-te o coração e não o sente...
Que plenitude de solidão, mar solitário!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Juan Ramón Jiménez, in "Diario de Un Poeta Reciencasado"
Tradução de José Bento
sexta-feira, 17 de julho de 2009
William Shakespeare
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Certezas
O Profeta disse...
Cântico Negro - José Régio
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: «vem por aqui»!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
&
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
&
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha Mãe.
&
Não, não vou por ai! Só vou por onde Me levam meus próprios passos...
&
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: «vem por aqui»?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
&
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço não vale nada.
&
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
&
Ide! tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
&
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
&
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: <(vem por aqui»! A minha vida é um vendaval que se soltou. É uma onda que se alevantou. É um átomo a mais que se animou... Não sei por onde vou, Não sei para onde vou, - Sei que não vou por aí! _________________________________________
O VELHO - Chico Buarque(1968)
De joelhosDe partidaCarrega com certeza
Todo o peso
Da sua vidaEntão eu lhe pergunto pelo amor
A vida inteira, diz que se guardouDo carnaval, da brincadeira
Que ele não brincou
Me diga agoraO que é que eu digo ao povo
O que é que tem de novo
Pra deixarNadaSó a caminhadaLonga, pra nenhum lugar
*
O velho de partidaDeixa a vidaSem saudadesSem dívidas, sem saldo
Sem rival
Ou amizadeEntão eu lhe pergunto pelo amor
Ele me diz que sempre se escondeu
Não se comprometeu
Nem nunca se entregou
E diga agora
O que é que eu digo ao povo
O que é que tem de novo
Pra deixarNadaE eu vejo a triste estradaOnde um dia eu vou parar
*
O velho vai-se agora
Vai-se embora
Sem bagagem
Não se sabe pra que veio
Foi passeio
Foi Passagem
Então eu lhe pergunto pelo amor
Ele me é franco
Mostra um verso manco
De um caderno em branco
Que já se fechou
Me diga agora
O que é que eu digo ao povo
O que é que tem de novo
Pra deixar
Não
Foi tudo escrito em vão
domingo, 5 de julho de 2009
Cigarra e formiga - antifábula
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Guideando mais uma vez....
Marisa Monte cantando Mais Uma Vez - Composição:Marisa Monte
Mais uma vez
Eu vou te deixar
Mas eu volto logo pra te ver
Estou com saudades no meu coração